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A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu a investigação sobre a tragédia com o balão que caiu em Praia Grande, no Sul do estado, e deixou oito pessoas mortas em 21 de junho deste ano. O inquérito foi finalizado sem indiciamentos, após os peritos e investigadores não encontrarem indícios de conduta dolosa ou culposa que tenha causado o incêndio em voo.
Segundo o relatório divulgado nesta quarta-feira (8), o conjunto de provas e laudos técnicos “não comprovou a existência de conduta humana dolosa ou culposa que tenha dado causa ao incêndio”. Com isso, o caso foi encerrado sem que ninguém fosse responsabilizado criminalmente.
Durante a apuração, mais de 20 pessoas foram ouvidas, entre sobreviventes, testemunhas, o piloto do balão, e representantes dos fabricantes do equipamento e do extintor que estava a bordo. A perícia também analisou vídeos do momento da queda e produziu laudos especializados que ajudaram a esclarecer as circunstâncias do acidente.
O voo era operado pela empresa Sobrevoar, que, na época, informou ter suspendido as atividades e afirmou que “o piloto tentou salvar todos a bordo”.
🚨 O acidente
O balão, com 21 pessoas a bordo, decolou por volta das 7h da manhã de 21 de junho. Logo no início do passeio, as chamas começaram a surgir, e o extintor presente no cesto não funcionou. O balão perdeu altitude e, quando se aproximava do solo, alguns passageiros e o piloto pularam para tentar escapar.
Mais leve, a estrutura voltou a subir. Quatro vítimas caíram de uma altura de cerca de 45 metros e morreram. Outras quatro pessoas não conseguiram sair e morreram carbonizadas quando o cesto despencou em chamas.
O Corpo de Bombeiros recebeu o primeiro chamado sobre a ocorrência às 8h18. Após o acidente, todos os voos de balonismo em Praia Grande foram suspensos. As atividades só foram retomadas em 2 de julho, com autorização da ANAC e novas medidas de segurança.
📍 Praia Grande, conhecida como a “Capadócia Brasileira”, é um dos principais destinos turísticos do país para passeios de balão.
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